ETNOBOTÂNICA DE PLANTAS MEDICINAIS NA COMUNIDADE DE VÁRZEA IGARAPÉ DO COSTA, SANTARÉM–PARÁ, BRASIL
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Resumen
As comunidades rurais de várzea localizadas na Amazônia possuem enorme valor cultural no que tange a etnobotânica, pois faz com que o conhecimento tradicional dessas populações seja resguardado e pode permitir a descoberta de novos fármacos advindos de plantas medicinais. A pesquisa etnobotânica foi aplicada na comunidade de Igarapé do Costa, que se localiza na cidade de Santarém, no estado do Pará, Brasil (02°15’11”Sul e 54°38’40”Oeste). O questionário possuía questões socioeconômicas e perguntas específicas sobre plantas medicinais como formas de uso, partes utilizadas etc. A faixa de idade mais expressiva entre os entrevistados foi de 25 a 35 anos, as mulheres possuíram maior representatividade na entrevista com 92%, 67% dos entrevistados são pescadores, 33% possuem o fundamental completo e 75% moram a vida toda na comunidade. A parte mais utilizada das plantas foi a folha, o chá preparado a partir das folhas foi a forma de uso mais expressiva. As espécies com maior número de citações foram: Folha-grossa (Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng), Cidreira (Lippia alba (Mill.) N. E. Br.), Arruda (Ruta graveolens.), Cumarú (Dipteryx odorata (Aubl.) Willd) e Sara-tudo (Justicia acuminatissima (Miq.) Bremek.). As comunidades ribeirinhas são um rico repositório de conhecimento, a relação do homem com o rio, a fauna e a flora do ecossistema revela a importância de se fazer pesquisas etnobotânicas com este tipo de comunidade, com vistas a trazer retornos para eles próprios e para a população mundial.
Palabras claves: Etnobotânica, Ribeirinhos, Várzeas, Plantas medicinais.