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Resumen

Comunidades ribeirinhas da Amazônia brasileira começaram recentemente a criação de peixes em gaiolas, como alternativa sustentável a pesca tradicional. Como a alimentação piscícola pode ser proveniente de espécies frutíferas da planície de inundação da Amazônia é importante o conhecimento de sua fisiologia. O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento quanto às respostas ecofisiológicasde espécies arbóreas frutíferas de interesse à piscicultura em ecossistema de várzea amazônica, a nível decondutância estomática (gs), temperatura foliar (Tf), área foliar (AF) e área foliar específica (AFE). As espécies estudadas foram: Cordia tetrandra Aubl., Pseudobombax munguba (Mart & Zucc.) Dugande Vitex cymosa Bertero ex Spreng. As leituras de gs e Tf foram realizadas com auxílio de um Porômetro, e a área foliar foi determinada com uso de medidor de área foliar digital. A AFE foi calculada pela razão entre área foliar e peso seco. As espécies foram eficientes no controle estomático, apresentando estratégias de tolerância ao estresse hídrico nos horários de meio dia. A temperatura foliar foi homogênea para todas as espécies, sendo máximas e mínimas, respectivamente, de 32,82 °C e 32,64 °C. Houve diferenças significativas nos processos de ontogênese foliar, e V. cymosa foi a espécie que menos priorizou o particionamento de biomassa para a parte aérea. P. mungubae V. cymosa apresentaram menores áreas foliares específicas, indicando que estas espécies converteram melhor o CO2 em compostos orgânicos. Pode-se concluir que as espécies em estudo apresentam comportamento ecofisiológicos diferenciados como estratégias de tolerância e sobrevivência às condições microclimáticas locais.

Palabras claves: Condutância estomática, Ecofisiologia vegetal, Ontogênese foliar.

CARDOSO DA SILVA, R., & CHAVES DE OLIVEIRA, P. (2017). ECOFISIOLOGIA DE ESPÉCIES ARBÓREAS DE INTERESSE À PISCULTURA EM VÁRZEA AMAZÔNICA. Ambiente Y Sostenibilidad, 17–23. https://doi.org/10.25100/ays.v0i0.4286